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EM SÃO PAULO, METROVIÁRIOS MOSTRAM SUA FORÇA NAS RUAS.

16.05.14 São Paulo

Os metroviários deram uma demonstração de sua organização e força no dia 15/5 (quinta-feira). Foram realizadas duas passeatas pelo Centro, com grande participação da categoria. Esta é a melhor forma de forçar o governo estadual a negociar com os trabalhadores. Durante a madrugada, os metroviários fizeram uma passeata da República até a Praça da Sé, carregando tochas, faixas e cartazes com as reivindicações da Campanha Salarial. Houve repercussão na imprensa.

Mais tarde, por volta das 10h, realizamos outra passeata, saindo da avenida Ipiranga, passando pela Câmara Municipal e chegando na secretaria de Transportes Metropolitanos. A força das manifestações chamou a atenção da população e dos meios de comunicação. Com certeza, o recado chegou ao governo Alckmin: queremos negociar com quem realmente decide.

Continua Mobilização total!

– Estação e Segurança: continuam suspensas as Operações Plataforma, Embarque Melhor e Embarque Preferencial em todas as estações (no pico e no vale)
– Tráfego: o circulante não deve permanecer na plataforma exceto para atender falhas solicitadas pelo CCO
– Use o colete da Campanha Salarial
– Horas extras continuam suspensas!
– Suspensão de “dirigida”. GMT, GLG e Segurança: não assumir viatura na noitada do dia 19 para 20/5 e no dia 20.
– Reunião de negociação no dia 20/5, 9h, no Hotel Marabá

Durante a passeata os metroviários dialogaram com a população, demonstrando que o movimento vai além de uma pauta meramente sindical. A luta pela valorização do trabalho metroviário está inserida na luta por um transporte público, estatal, seguro e de qualidade, rumo a tarifa zero. O recado foi dado e a população em diversos momentos aplaudiu a manifestação, porque sabe que o sufoco que passam dentro dos trens é o resultado da fracassada política de transportes sobre trilhos do governo do PSDB.

“Levamos às ruas a certeza de que o transporte não é mercadoria, é um direito social, essencial para à população ir ao trabalho, a escola, ao posto de saúde e hospitais, ao lazer”, afirmou Paulo Pasin, presidente da Fenametro. Por isso, os gastos com ampliação e modernização dos sistemas de transporte sobre trilhos deveriam ser prioritário numa metrópole como São Paulo, advertui o dirigente. 

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