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Metroviários de São Paulo decretam GREVE SANITÁRIA EM 20/4!

08.04.21 Notícias

Protesto em 2020: lotação no transporte coletivo aumenta chances de transmissão da doença. Categoria quer prioridade na vacinação

Protesto em 2020: lotação no transporte coletivo aumenta chances de transmissão da doença. Categoria quer prioridade na vacinação

A decisão de decretar Greve Sanitária em São Paulo , no dia 20/4, foi tomada na assembleia on-line iniciada na noite de 6/4. Participaram metroviários de todas as linhas, inclusive os funcionários da ViaMobilidade e ViaQuatro. O governo Doria e a direção do Metrô ignoraram o Plano de Emergência apresentado pelo Sindicato e não vacinaram os metroviários, embora sejam trabalhadores essenciais.

Dos 1.023 votantes, 661 (64,6%) decidiram pela greve. A principal reivindicação é a vacinação urgente para os metroviários e demais trabalhadores do transporte público. Há também a reivindicação de que governos implementem o lockdown, o auxílio emergencial e as diretrizes descritas no Plano de Emergência apresentado pelo Sindicato.

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Além da paralisação em 20/4, a categoria decidiu participar do Dia de Luto e de Luta, em 16/4. Nesse dia, os metroviários trabalharão sem uniforme, de preto e com adesivos. Fonte ( Sindicato dos Metroviários de São Paulo)

Informativo do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil.

Informativo do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil.

 

A unificação dos metroviários, ferroviários e trabalhadores dos demais modais de transporte em defesa da vida é fundamental. Durante todo este período de pandemia, estes trabalhadores estiveram na linha de frente transportando profissionais de saúde , limpeza, segurança publica e trabalhadores de outros serviços essenciais. Colocando suas vidas e de seus familiares e amigos em risco. Estudos demonstram que o risco de contaminação nos transportes é enorme.

Motoristas e cobradores de todo o estado de São Paulo também ameaçam parar no dia 20. Representantes de sindicatos de varias regiões se reuniram na semana passada, em São Paulo, para discutir a mobilização.