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Para Sindicato dos Metroviários, classificação ultrassecreta deve ser imediatamente revogada

09.10.15 São Paulo Tags:, ,

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Após a divulgação da proibição do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) ao acesso de 160 conjuntos de documentos sobre o Metrô, CPTM e ônibus intermunicipais da capital, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo se manifestou.

Para Altino Prazeres de Melo, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a divulgação desses documentos precisa ser imediata. “Estes documentos poderiam no mínimo questionar as contratações ou mesmo as obras do monotrilho e do metrô. Isso significa que o governo tem algo a esconder, e muito pesado. Ninguém esconderia algo da população por 25 anos sem motivo”, disse.

Os documentos foram classificados como ultrassigilosos, o que os torna inacessíveis até 2040. Este tipo de classificação só pode ser realizada em casos especiais, que envolvam a segurança da população, do estado, ou da defesa do território nacional. Nos documentos classificados podem conter informações como estudos de viabilidade, relatórios de obras e projetos, além de boletins de ocorrência.

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A classificação foi colocada em julho de 2014, dois meses antes das eleições e no auge das investigações sobre o cartel do Metrô. Altino vê a desculpa do governador, de que foi seu Secretário que realizou a classificação, como absurda. “Alckmin cometeu um estelionato eleitoral, e deveria responder por isso”, afirmou.

O Sindicato está se mobilizando e pretende disputar a opinião pública, realizar manifestações, além de acionar medidas legais e contar com o apoio de parlamentares.