Notícias

Seguimos contra a prisão de Lula e em defesa das liberdades democráticas

10.07.18 Geral, Notícias Tags:,

Neste domingo, 8, o judiciário brasileiro deu mais uma prova de que a prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, é uma prisão política e arbitrária.

Mesmo com decisão judicial favorável, Lula não foi libertado, e a manutenção de sua prisão foi definida por interferências políticas no judiciário, que vem ganhando super poderes desde o golpe institucional, demonstrando seu caráter seletivo contra os trabalhadores.

Na noite de sexta-feira, 6, os deputados Paulo Teixeira (PT), Wadih Damous (PT) e Paulo Pimenta (PT) protolocaram no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) um pedido de libertação do ex-presidente Lula, que dado o horário, foi julgado por um juiz plantonista, o desembargador Rogério Favreto.

Favreto determinou a soltura imediata do ex-presidente Lula, que não foi atacada pela Polícia Federal, por questionamentos da decisão, com interferência do juiz Sérgio Moro, que estava de férias em Portugal, e do relator da Lava Jato, o desembargador Gebran Neto, que não cumpria expediente no horário.

Como já haviamos expressado em nota, sobre a prisão de Lula, em abril, nossa Federação não tem a obrigação de se comprometer com a inocência de Lula. Mas temos a obrigação de denunciar a arbitrariedade da Lava Jato, que prendeu Lula sem fundamento jurídico algum, usando os mesmos métodos autoritários que vigoram contra a população negra e pobre nos morros e favelas.”

E ainda, que achamos legítimo que sejam feitas críticas aos governos do PT em relação aos direitos da classe trabalhadoram, mas que temos certeza que o julgamento e prisão de Lula não ocorreram por causa disso.

A Fenametro se coloca na luta pela liberdade de Lula, contra os ataques aos direitos democráticos, em defesa do direito à presunção de inocência e na denúncia da seletividade da justiça brasileira, que se conecta com o aprofundamento dos ajustes e ataques aos trabalhadores, como a Reforma Trabalhista, a PEC 55 e a Reforma da Previdência.