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Metroferroviários estão em campanha salarial 

19.04.18 Geral, Notícias Tags:,

A categoria metroferroviária está em campanha salarial em todo Brasil. Os desafios enfrentados são grandes, pois com a aprovação da Reforma Trabalhista e as tentativas de privatizações, diversas empresas estão tentando retirar direitos dos trabalhadores.

No Piauí, em janeiro o Sindicato dos Metroviários deu entrada com o pedido de acordo coletivo e ainda não teve respostas da empresa. Estão em busca do diálogo com os representantes do governo, mas ainda sem sucesso.

Na CBTU, onde trabalham os metroferroviários de Minas Gerais e Recife, as negociações estão ocorrendo, e de maneira separada, por pautas específicas de cada Estado.  A CBTU havia anunciado que iria implementar alguns pontos de acordo com a Reforma Trabalhista, mas a categoria resiste.

No Rio Grande do Sul foi julgado o dissídio de 2017, e o índice de correção definido foi de 4,05% sobre todas as cláusulas econômicas. A categoria indicou uma greve, caso a empresa recorra da decisão. A pauta de reivindicações de 2018 foi entregue nos primeiros dias de março e até o momento a Trensurb não abriu o processo de negociação, e se nega a reconhecer a data base.

Para os metroviários do Rio de Janeiro as negociações estão no início. O Sindicato entregou a pauta da campanha para MetrôRio, empresa privada, e para a RioTrilhos, estatal. Na MetrôRio há uma reunião marcada para sexta-feira, 20, e na RioTrilhos para próxima semana.

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Em Brasília, os metroviários aprovaram nesta semana o Acordo Coletivo, com retorno da empresa após a indicação de uma greve da categoria. A proposta prevê entre outras questões um aumento de R$ 146,81 do auxílio-alimentação, jornada de 30h aos pilotos e operadores de tráfego e a participação de trabalhadores no Conselho de Administração do Metrô. Além disso, há ainda a questão do reajuste salarial de 2015, que está judicializado.

Os metroviários de São Paulo estão em campanha e realizando uma série de manifestações.  A categoria reivindica 3,42% de ajuste salarial, VA de R$ 650,32, reajuste de 19% no VR, volta do pagamento nos dias 15 e 30, além do fim das demissões e das avaliações de desempenho, e manutenção do adicional de periculosidade. Na última assembleia foram aprovadas demandas específicas da área de segurança, como a contratação de funcionários com urgência, realização de mais treinamentos e elaboração de estratégias para grandes eventos. A categoria ainda reivindica a manutenção de todos os direitos dos trabalhadores da Linha 5-Lilás, recentemente privatizada.