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Metrô PE é paralisado novamente por falta de segurança

06.02.15 Pernambuco

O sistema metroviário do Recife sofreu mais uma paralisação nesta quinta-feira (05/02) devido a outro jogo na Arena Pernambuco. Os trabalhadores situados na operação do Metrô se negam a sair da empresa enquanto não for garantido efetivamente a segurança deles e dos usuários nas estações e trens.

O Sindmetro-PE ressaltou em entrevista a imprensa pernambucana que várias reuniões foram realizadas sobre o tema e que a CBTU até o momento não tomou nenhuma atitude para resolver o problema de segurança de forma mais efetiva. Até segunda-feira (09/02) o sindicato deverá chamar assembléia da categoria para debater a questão.

Para a diretoria do sindicato a responsabilidade de garantir segurança de trabalhadores e usuários no sistema metroviário pernambucano é da CBTU.

Resposta a Federação Pernambucana de Futebol

Em decorrência da paralisação desta quinta, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, se pronunciou pedindo a demissão dos trabalhadores metroviários que paralisaram as operações da CBTU por falta de segurança nas linhas e estações. Segundo Carvalho, a decisão de paralisar teria sido do SindMetro-PE.

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O sindicato de Pernambuco respondeu ao presidente da Federação em carta. “Não houve nenhuma decisão do sindicato em paralisar as atividades porque não existe nenhuma paralisação organizada pelo sindicato. O papel do sindicato nesse momento é o de dar suporte aos seus associados monitorando as condições de segurança oferecidas e orientar trabalhadores/as”, afirma o documento disponibilizado pelo sindicato.

Concurso de 2014

Cerca de 155 pessoas foram aprovadas em concurso público para cadastro reserva para agentes de segurança do metrô de Recife. Mesmo com o baixo contingente de seguranças no sistema metroviário a CBTU ainda não chamou nenhum dos aprovados para tomar posse.

Segundo os aprovados o número de agentes de segurança orgânica é insuficiente mesmo com um grande número de terceirizados nessa função, e reivindicam sua contratação diante da crítica situação de falta de segurança no sistema metroviário.