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Metroviários da CBTU e Trensurb participarão de plenária para organizar luta contra a privatização

30.10.19 Minas Gerais, Notícias, Pernambuco, Rio Grande do Sul

Metroviários do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Pernambuco confirmaram sua participação na plenária de organização da luta contra a privatização dos metrôs brasileiros neste sábado, 2, em São Paulo.

A Fenametro fará no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, uma plenária aberta com sindicatos, federações, centrais sindicais e movimentos sociais.

As privatizações da CBTU, Trensurb e do Metrô DF, que somadas as já existentes – do metrô do Rio de Janeiro e de algumas linhas do metrô de São Paulo – podem aumentar a precarização do trabalho, o sucateamento do sistema, e as tarifas.

Neste sábado, nos organizaremos para construir estratégias para enfrentar as privatizações. Localmente, já estão ocorrendo diversas atividades nos estados, como audiências públicas e comitês de luta contra a privatização.

A privatização da CBTU e Trensurb

O governo Bolsonaro confirmou em junho deste ano a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb).

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Aprovada em reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) no início de maio, a privatização está prevista para o 1º semestre de 2021 no caso da Trensurb, e no 2º pra CBTU.

A CBTU é responsável pelos metrôs de Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal e a Trensurb pelo metrô de Porto Alegre.

Ambas empresas vem passando por um processo de precarização e continuas tentativas de aumento da tarifa, para que se tornem mais atrativas para privatização.

Desde o anúncio, diversas atividades para organizar a resistência da categoria tem sido realizadas, como

A Fenametro está contra o projeto privatista do governo Bolsonaro e irá mobilizar a categoria metroferroviária para enfrentar as privatizações.

Nos colocamos em defesa de um metrô público, estatal e de qualidade. A privatização é prejudicial para população e para os trabalhadores, pois precariza o serviço, aumenta a tarifa, e coloca em risco a todos.