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Contra a repressão de Temer e das Forças Armadas. Não deixar os patrões dirigirem a indignação popular

26.05.18 Geral, Notícias Tags:,

O governo Temer anunciou a intervenção das Forças Armadas para reprimir os protestos dos caminhoneiros. Independente da presença de setores patronais no movimento, nos colocamos contra essa medida do governo, que pode ser o mecanismo utilizado por Temer em reprimir lutas operárias e populares.

O caráter patronal do movimento se expressa não somente na pauta acordada entre sindicatos e governo, que reduz o preço do diesel, através de subsídios. Uma medida que retira dos trabalhadores para manter os lucros dos empresários. Mesmo a dissidência da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), que rompeu as negociações, chamou a continuidade das mobilizações no dia 24/05 para defender zerar os impostos PIS/Confins, o que isentaria os empresários de impostos, que são destinados a direitos sociais da população como o seguro desemprego e a saúde pública.

DEFENDER GREVE DE PEÃO, E NÃO DE PATRÃO!

A Fenametro acredita na força da classe trabalhadora. Apoiamos todos os trabalhadores e trabalhadoras em luta por suas demandas. Acreditamos, que os trabalhadores do ramo de transporte devem se organizar para discutir o problema das privatizações, das rodovias e seus pedágios, fretes, preços dos combustíveis e demais demandas.

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Com um programa que defenda a Petrobrás e a Eletrobras 100% estatal, sob gestão dos trabalhadores e controle popular, sem qualquer interferência de acionistas privados ou mandarins do governo golpista, que buscam privatizá-la. Para isso, é mais do que necessário que a CUT convoque imediatamente a greve dos petroleiros, assim como organizem uma grande greve em outras federações como em urbanitários, e nos sindicatos filiados a CNTLL. A Fenametro estará ao lado desta luta. Ajudando a unificar as importantes lutas em curso como a greve dos rodoviários de Salvador, a greve do Metrô de BH que se inicia dia 29/05, e dos professores das redes privadas e das universidades estaduais paulistas que no mesmo dia também iniciam greve.

A Fenametro não faz coro com patrões, os caminhoneiros tem muitas demandas justas, e reforça o chamado as centrais sindicais para apoie as lutas em curso da classe trabalhadora na cena politica com um programa classista, o único capaz de responder a fundo as demandas dos trabalhadores e combater a política de aumento do preço de combustível.