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Fenametro repudia ação da PM e defende o direito de manifestação

13.01.16 Notícias, São Paulo Tags:, ,

A manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus, metrôs e trens em São Paulo, nesta terça-feira, 12 de janeiro, foi brutalmente reprimida pela Polícia Militar (PM). Sem deixar os manifestantes saírem da concentração, a PM os encurralou e utilizou centenas de bombas de gás, balas de borracha e spray de pimenta para reprimir o protesto.

Diversas pessoas ficaram feridas, incluindo alguns metroviários, e prisões arbitrárias foram cometidas. Uma manifestante grávida foi espancada por policias, um manifestante perdeu dentes, e outros tiveram fraturas. A polícia chegou inclusive a perseguir manifestantes em estabelecimentos comerciais, atirando bombas.

A Fenametro condena veementemente a ação da polícia e entende que o direito de manifestação foi impedido. Não podemos aceitar uma polícia que trata o cidadão, o manifestante como inimigo e que quer controlar a ação dos movimentos sociais.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT), responsáveis pelo aumento, estão permitindo que a PM cometa essas arbitrariedades. Precisamos ir as ruas defender o direito, ganho com muito custo, de nos manifestarmos livremente.

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A luta contra o aumento da tarifa também é uma luta dos metroviários. O aumento da tarifa elitiza o transporte e se dá lucro apenas para o empresário, não se revertendo em benefícios para a população e nem para os trabalhadores. A Fenametro está em luta contra a privatização dos metrôs no Brasil e acredita que quanto maior a tarifa, mais atrativo é o metrô para a privatização. Precisamos lutar por um metrô público, estatal, de qualidade e rumo a tarifa zero.

Convidamos a população, partidos, sindicatos, movimentos sociais, centrais sindicais, a se posicionaram contra ação da PM e se somarem à luta contra o aumento da tarifa. O silêncio significa cumplicidade!