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Metroviários se mobilizam em dia internacional de luta contra a privatização

01.08.16 Geral, Notícias Tags:, ,

Metroviários de diversas capitais brasileiras se mobilizam nesta segunda-feira, 1 de agosto, no dia internacional de luta contra a privatização, data escolhida no Encontro Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores contra a privatização, realizado no início de julho, em São Paulo.

No início da manhã, metroviários do Rio de Janeiro se manifestaram no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A manifestação, voltada aos atletas e turistas que chegam à cidade para aproveitar as Olimpíadas, denuncia as situação do metrô carioca e as condições de trabalho da categoria. Em campanha salarial, os metroviários receberam da empresa uma proposta de reajuste salarial muito abaixo da inflação, e podem iniciar uma greve nesta semana.

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Em Porto Alegre, foi organizada para esta segunda-feira, uma paralisação. De acordo com o Sindicato essa paralisação é a forma encontrada de, dentro da lei, pressionar a empresa pelo reajuste no índice da inflação, pela contratação de mais pessoas para a segurança e bilheteria, e pela qualidade do serviço, com tarifa social.

Em Brasília, categoria está em greve desde junho

Em campanha salarial e em greve desde o dia 14 de junho, os metroviários do Distrito Federal fizeram nesta manhã uma manifestação em frente a sede da empresa.

IMG-20160801-WA0001A categoria aguarda há 2 anos a convocação do concurso realizado em 2014, resultado de uma greve de 3 dias que reivindicava a contratação de mais funcionários e reivindica a convocação imediata dos aprovados, a reposição inflacionária anual da data-base e a manutenção adequada dos postos de trabalho do Metrô-DF.

Em São Paulo, o Sindicato permanece em campanha salarial e na luta contra a privatização. As principais reivindicações são a contratação de mais funcionários, reintegração dos demitidos, intra-jornadas, e garantia da PR (Participação nos Resultados).

Nesta segunda realizarão um ato na Estação Capão Redondo, da Linha 5- Lilás, que está na mira da privatização, com distribuição de carta aberta e uso de colete.