A Fenametro manifesta total solidariedade à greve dos metroviários e metroviárias de Londres, organizados no sindicato RMT (National Union of Rail, Maritime and Transport Workers) que cruzaram os braços em luta por redução da jornada para 32 horas semanais, sem redução de salários.

A paralisação já impacta linhas estratégicas como a Central, Northern e District, com serviços operando de forma parcial e intermitente. A mobilização, porém, não é apenas pelo transporte público de Londres, mas por uma causa que diz respeito a toda a classe trabalhadora: o direito de trabalhar menos, com mais dignidade e qualidade de vida.

A resposta da empresa pública Transport for London (TfL) tem sido a de rejeitar a reivindicação da categoria, alegando que a medida seria “financeiramente inviável”. Mas a verdade é que a jornada de 32 horas semanais é uma demanda legítima, possível e necessária, sobretudo diante de uma realidade em que o avanço tecnológico e a alta produtividade poderiam e deveriam servir para melhorar as condições de vida, e não para explorar ainda mais a força de trabalho.

A Fenametro ressalta que a luta dos metroviários de Londres é também a nossa luta. “Em um mundo marcado por desemprego, precarização e aumento da exploração, reduzir a jornada de trabalho significa garantir mais empregos, combater o adoecimento físico e mental e assegurar que todos tenham direito a tempo livre, convivência social e lazer”, defende a entidade.

Como sempre fizeram os trabalhadores e trabalhadoras metroviários brasileiros, estaremos lado a lado com nossos companheiros e companheiras de Londres, fortalecendo a solidariedade internacional e reafirmando:

👉 Trabalhar menos, para que todos trabalhem!
👉 Nenhum direito a menos, em qualquer parte do mundo!