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Resoluções da Plenária do 6º Congresso da Fenametro

11.12.17 Geral, Notícias

Resoluções da Plenária do 6º Congresso da Fenametro, realizada no dia 20 de agosto de 2017 em Atibaia, São Paulo.

Conjuntura

– O 6º Congresso da Fenametro da Fenametro reconhece que o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) foi um golpe jurídico-parlamentar-midiático.
– A crise em nosso país é profunda e o ataque aos trabalhadores é inegável, representando um retrocesso histórico nas conquistas da classe. Por isso é preciso lutar e organizar ações diretas, como novas greves, ocupações e manifestações.

Movimento Sindical

– O 6º Congresso da Fenametro reconhece que as Centrais Sindicais UGT e Força Sindical se aliaram ao governo Temer para desmobilizar a greve geral do dia 30 de junho, e CUT e CTB não a organizaram com a mesma intensidade que na greve dia 28 de abril.
– Aprovado que a Federação defende o fim do imposto sindical e que é necessário se pensar novas formas de financiamento dos sindicatos e das lutas sindicais.

Balanço da Fenametro

– A Gestão 2014/2017 da Fenametro esteve presente na resistência às privatizações e na luta contra a retirada de direitos de toda a classe trabalhadora nos Estados onde atua.
– A direção apoiou e esteve presente em todas as lutas da categoria metroferroviária neste período.
– A Federação ampliou sua capacidade de comunicação, com novo site, mídias sociais, jornais e boletins impressos.
– Mesmo com uma grande demanda de gastos, a gestão foi encerrada com uma situação financeira estável.
– A plenária fez um balanço positivo da última gestão da Fenametro, com alguns votos contrários.

Plano de lutas

– Participação em todas as lutas contra as reformas trabalhista e previdenciária, as privatizações, a terceirização e a criminalização do movimento sindical e popular.
– Apoio e participação na luta dos trabalhadores nacional e internacionalmente, contra os patrões e os governos.

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Privatização e terceirização

– Luta pela integração à categoria metroviária dos trabalhadores terceirizados.
– Busca de sindicatos e Federações da área para que também encampem as bandeiras da luta contra a privatização e terceirização.
– Pela reintegração dos companheiros demitidos por participarem de lutas e greves da categoria, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, em 2007, 2014, 2017 e em outros anos. A reintegração é parte da luta contra a criminalização do movimento sindical, que inclui a denúncia de diversas práticas antissindicais e a judicialização das greve da categoria.
– Adesão da categoria metroviária ao Dia Nacional de Lutas Contra as Reformas, organizado pelos metalúrgicos no dia 14 de setembro.

Combate às opressões

– Pelo fim do racismo, machismo e LGBTfobia.
– As mulheres, negras e negros e LGBTs são parte da classe trabalhadora e da categoria metroferroviária, e por isso é fundamental que a Federação esteja nesta luta.
– Que a Federação se engaje na luta pelo combate às opressões assim como seus Sindicatos.

Moções

– Pela imediata liberdade para Rafael Braga, jovem negro símbolo do racismo do sistema penal brasileiro.
– Rejeitada a proposta de Resolução de Apoio a Constituinte na Venezuela.

Eleição da Diretoria

-Apresentação de duas chapas, Chapa 1: “Na luta contra as privatizações e nenhum direito a menos”, composta por CUT, CTB e independentes e Chapa 2: “ Fora Temer, sindicalismo de luta, democrático, e independente dos patrões e governo”, composta por CSP-Conlutas e independentes.
– A Chapa 1 recebeu 59 votos, e a Chapa 2, 91 votos, de um total de 150.