As imagens são chocantes: um operário fica pendurado por uma corda de segurança após cair de uma plataforma na obra da Linha 17–Ouro, na Zona Sul de São Paulo. O episódio, ocorrido no dia 23 de junho, escancara os riscos enfrentados pelos trabalhadores e trabalhadoras e o modelo de gestão que prioriza o lucro e a pressa, em vez da vida e da segurança.

Essa é a realidade de quem atua nas obras terceirizadas do Metrô de São Paulo — um modelo cada vez mais comum com a privatização do transporte público, que avança com o projeto do governo Tarcísio.

O que esse caso revela?
👉🏽 Que a terceirização tá oferece “eficiência”, como o discurso oficial tenta vender.
👉🏽 Vêm com precarização, pressão por metas e fragilidade na fiscalização da segurança no trabalho.
👉🏽 Vêm com correria para entregar obras, não com compromisso com a vida de quem constrói a cidade.

É inaceitável que a gestão de um serviço essencial como o transporte público seja feita com esse nível de risco e desumanidade. Mesmo com o uso de EPI, a queda demonstra que os procedimentos preventivos são insuficientes diante das condições impostas pelas empreiteiras contratadas.

A Fenametro se solidariza com o trabalhador e exige investigação, responsabilização e mudanças nas condições de trabalho das obras do monotrilho.

✊🏽 Esse é o modelo que querem aplicar em todo o sistema?
🚫 Privatizar é precarizar!
🚇 Transporte público é direito, não mercadoria!