A Fenametro se soma às vozes que ecoam nas ruas, nos trens, nos terminais e nos sindicatos: ser LGBTQIA+ é existir com dignidade, é resistir, é lutar!
Num país onde o preconceito ainda mata e violenta, afirmar nosso orgulho é um ato político. Reafirmamos: nenhuma pessoa deve ter medo de ser quem é! Lutamos por locais de trabalho livres de LGBTfobia, por políticas públicas de inclusão e por uma sociedade onde todos os corpos e amores sejam respeitados.
Dados da violência
O Brasil ainda figura como um dos países que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo — um retrato cruel da LGBTfobia estrutural que ainda marca nossa sociedade, nossos territórios e locais de trabalho.
Segundo dados do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ no Brasil, publicados em 2024. o Brasil registrou aumento nas mortes violentas de pessoas trans, travestis, gays, lésbicas e pessoas não-binárias. O número equivale a uma morte a cada 38 horas.
Por trás desses números estão histórias interrompidas pelo ódio, pelo preconceito e pela omissão do poder público. A cada corpo tombado, reafirmamos: isso não é tragédia, é projeto político de exclusão, marginalização e silenciamento.
Como entidade sindical comprometida com os direitos humanos, a Fenametro não se calará diante dessa realidade. Defendemos um transporte público que seja espaço de respeito, convivência e diversidade. Não toleramos discriminação nos postos de trabalho, nem nas estações, nem nas ruas. A luta contra a LGBTfobia é parte inseparável da luta de classes, porque não há justiça social possível com preconceito e violência.
Orgulho é viver sem medo. É ocupar com coragem. É construir um mundo onde caibam todas as cores.