A Fenametro e os sindicatos que compõem a Federação reafirmam sua posição firme: somos contra a privatização da CBTU e da Trensurb. Defender essas empresas é defender o direito ao transporte público, acessível e de qualidade.

E aqui vão 5 motivos para isso:

1️⃣ Transporte não é mercadoria

CBTU e Trensurb existem para garantir mobilidade como direito social — e não como negócio. A concessão transfere um serviço essencial para a lógica do lucro, onde a prioridade não é atender a população, mas gerar receita para acionistas.

2️⃣ Tarifa mais cara, serviço pior

Onde há privatização no transporte, o que se vê é aumento de tarifas, precarização dos serviços e exclusão dos mais pobres. A concessão não melhora o sistema — transfere custos para o usuário e lucros para empresas privadas.

3️⃣ Fim do controle público

O transporte sob gestão da União permite planejamento integrado, transparência e controle social. Nas mãos da iniciativa privada, decisões estratégicas passam a obedecer aos interesses do capital, e não às necessidades da população.

4️⃣ Ameaça aos trabalhadores

A concessão ataca diretamente os direitos dos ferroviários. O histórico é claro: demissões, terceirizações, retirada de benefícios e enfraquecimento da organização sindical. Defender a CBTU e a Trensurb públicas é defender os empregos e as conquistas da categoria.

5️⃣ O mundo já viu esse filme — e voltou atrás

Diversos países estão reestatizando seus sistemas de transporte após os fracassos da privatização. O caso mais emblemático é o do Reino Unido, onde a entrega dos trilhos à iniciativa privada resultou em um combo perverso: desmonte do serviço, tarifas abusivas e insegurança para os trabalhadores. Hoje, parte das ferrovias britânicas já voltou ao controle público. Quando até quem privatizou reconhece o erro, é hora de aprender com os fatos e não repetir o desastre.

📢 Por tudo isso, a FENAMETRO reitera sua defesa de um transporte público, estatal, de qualidade e sob controle do Estado!