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TRT 10ª julgou a greve dos metroviários do Distrito Federal como não abusiva

05.05.14 Distrito Federal

Após a decisão do Poder Judiciário que julgou que a greve da categoria não era ilegal e nem abusiva, em assembleia no dia 2, os metroviários do Distrito Federal decidiram retomar as atividades no 3, para seguir o processo de negociação com o Metrô.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF), os trabalhadores irão se reunir na próxima semana com representantes da companhia.

Em sessão, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região firmou um patamar mínimo do qual as negociações devem partir.

O reajuste salarial deve ser equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 1,5% e o pagamento da previdência complementar deve começar em janeiro de 2015. Segundo o Sindimetrô-DF, o reajuste salarial equivale a um aumento de 7,5%.

A diretora da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindimetrô-DF, Tania Viana, disse que serão mantidos os 44 itens da pauta de reivindicações.

Entre eles, a correção de distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas e reajuste salarial de 10% para todos os empregados.

Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência, mais segurança e manutenção do sistema.

Os metroviários estavam em greve desde o dia 4 de abril. A partir do dia 10 de abril, a paralisação chegou a ser suspensa por 48 horas depois de audiência de conciliação.

No dia 15, uma liminar do TRT determinou o funcionamento e circulação de 50% dos trens no DF, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. De acordo com o sindicato, a decisão foi cumprida.

Na última sexta-feira, o tribunal julgou a greve como não abusiva, mas determinou a volta dos trabalhadores.

O tribunal também estipulou o pagamento integral aos trabalhadores dos dias parados e a compensação das horas não trabalhadas desde o dia 14 do mês passado. A forma de compensação será definida nas negociações.

Mais uma vez, a categoria está de parabéns. A unidade dos metroviários impôs uma negociação e sem retaliação aos grevistas.

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