Entre os dias 6 e 10 de outubro, a Caravana Tarifa Zero reuniu militantes, trabalhadores e usuários do transporte público de todo o país em Brasília (DF) para exigir um novo modelo de mobilidade urbana — gratuita, pública e de qualidade, com controle popular e garantia de direitos aos trabalhadores.

A mobilização, organizada pelos movimentos social e sindical, levou às ruas e ao Congresso Nacional o debate sobre o fim do modelo de transporte baseado em tarifas altas e serviços precarizados, fruto direto da lógica privatista que avança em diversas capitais do país.

Durante a caravana, ocorreram aulas públicas, plenárias, panfletagens, exibições culturais e uma audiência pública no Congresso Nacional, culminando na leitura do Manifesto Nacional pela Tarifa Zero.

“A luta por tarifa zero é também a luta por dignidade no transporte e por valorização dos trabalhadores do setor. O metrô público, estatal e acessível é essencial para o povo e para as cidades”, destaca a direção da Federação.

A Fenametro, que representa metroviários e metroviárias de todo o país, defende um Sistema Único de Mobilidade Pública, com gestão estatal ou comunitária, financiamento progressivo e valorização do trabalho metroviário.

Outubro, mês dos metroviários e metroviárias

A Federação lembra que outubro também é o mês de confirmação e celebração com o Dia Nacional dos Metroviários e Metroviárias, uma conquista da categoria, fruto da luta de entidades como o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e da Lei proposta pelo então deputado federal Jamil Murad (PCdoB/SP)— símbolo da força e da unidade dos trabalhadores na defesa do transporte público.

Com a Caravana Tarifa Zero, a luta pela mobilidade justa e popular ganha novo fôlego.