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Derrota do Metrô/SP na Justiça: empresa deverá indenizar dirigente sindical Paulo Pasin por danos morais e fazer retratação na imprensa

14.02.14 São Paulo

Após sete anos, finalmente foi julgado o processo de danos morais devido a acusação caluniosa do então Secretário de Estado do governo José Serra (PSDB) e do Metrô ao dirigente sindical, Paulo Pasin acusado de cometer um ato de “sabotagem” em 2007.

A referida incriminação foi feita durante a greve contra a Emenda 3 que paralisou o sistema de transporte durante 1 hora e meia no dia 23 de abril de 2007.

Como retaliação à paralisação o Metrô suspendeu o contrato de trabalho do dirigente e o afastou de suas atribuições para uma apuração de falta grave. Paulo Pasin ocupava a vice-presidência do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Também foram afastados para apuração de falta grave os dirigentes Pedro Augustinelli Filho, secretário-geral, e Alex Fernandes, secretário de esporte. Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de saúde do sindicato e Ciro Moraes, conselheiro fiscal, foram demitidos por justa causa.

Derrota do Metrô

O Metrô foi condenado a pagar uma indenização ao dirigente sindical, bem como publicar nos sites da “Globo” e da “Folha de S.Paulo” uma matéria esclarecendo a verdade e corrigindo os fatos.

O processo ainda cabe recurso, porém a decisão da Justiça deve ser celebrada, pois não se trata de uma conquista isolada.

A FENAMETRO e o Sindicato dos Metroviários de São Paulo continuarão na luta pela reintegração dos metroviários demitidos em 2007, bem como contra às práticas adotadas pelo Metrô de assédio moral, de autoritarismo e de perseguição aos ativistas sindicais.

Redação Fenametro

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