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Linha 4 – Amarela, do Metrô de São Paulo é fechada e prejudica a população novamente

04.10.11 São Paulo

linha amarelaNa última segunda-feira (03), uma semana após o início da operação  da Linha 4 de Luz a Pinheiros, funcionando das 4h40 às 24h, uma falha de equipamentos de via paralisou a circulação de trens por quatro horas.

 

A pane, detectada durante testes de rotina feitos na madrugada, só foi contornada pouco  depois das 8h, o que impediu a abertura das estações no horário regular, às 4h40. A falha foi no sistema de sinalização que controla a distância entre um trem e outro. Esse sistema está em testes há mais de um ano e já havia atrasado em no mínimo cinco meses a inauguração das últimas estações da linha 4: República e Luz.

Para o diretor do sindicato dos metroviários Ciro Moraes a paralisação poderia ter sido evitada caso o novo ramal não usasse apenas esse sistema, que só permite a operação remota dos trens. “Não existe uma segunda opção para problemas desse tipo. Poderíamos conduzir os trens também por maquinistas”, afirma Moraes.

Para o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, essa é mais uma demonstração de que a iniciativa privada não tem competência para construir e operar um sistema complexo como o metrô.

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A ganância de implantar o sistema driverless para economizar mão de obra, está levando a falhas de segurança e colocando em risco os usuários e os funcionários.

O Sindicato e a Fenametro sempre denunciaram que a Parceria Público-Privada da Linha 4 não atende as necessidades da população de São Paulo, mas sim aos interesses das empreiteiras e multinacionais do setor de transporte.

Falha provoca colisão de trens de metrô na China

No dia 26 de setembro, uma pane no sistema de sinalização CBTC (driverless – sem operador de trem) da linha 10 do metrô de Xangai, na China, provocou a colisão de dois trens, ferindo cerca de 270 pessoas, sendo 20 em estado grave.

A empresa que instalou o sistema de sinalização é a Casco, uma joint venture da Alstom com a China Railway Signal (CRS). Essa empresa é a mesma que foi responsável pela falha no sistema do trem bala em julho que levou à morte de 40 pessoas.

Com informações do Sindicato dos Metroviários de São Paulo