A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de São Paulo acusou quatro ex-dirigentes do Metrô por improbidade administrativa na contratação sem licitação, em 2005, de uma das empresas do acusadas no “Cartel do Metrô”, a MGE Equipamentos Ferroviários. O cartel, de acordo com as denúncias, atuava em São Paulo nos governos tucanos de 1998 a 2008.
De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo, a ação de improbidade protocolada na Justiça de São Paulo na sexta-feira, 4, a Promotoria pede a condenação do ex-presidente do Metrô, Sérgio Avelleda (na época, gerente jurídico); do então gerente de contratações e compras Sérgio Corrêa Brasil, do então gerente de custos e controle José Jorge Fagali e do gerente de manutenção Nelson Scaglione, além da própria MGE, por violação aos artigos 10 e 11 da Lei de Improbidade – lesão ao erário e enriquecimento ilícito.
A acusação se soma a uma série de outras acusações que o Metrô de São Paulo está envolvido, sendo elas suspeita de corrupção, formação de cartel e fraude em licitações. Mesmo recebida com bons olhos, essa nova acusação não traz grande comoção, já que os processos acima citados ainda se encontram parados na justiça paulista.
Até a Folha de S.Paulo, sempre defensora do PSDB, questionou a relação promíscua do Ministério Público Federal e do poder judiciário paulista com o tucanato, lembrando dos atrasos nas investigações do trensalão em um editorial na terça-feira, 24 de novembro. De acordo com o editorial, “Completou-se um ano, afinal, desde que a PF concluiu o alentado inquérito criminal sobre o cartel que manipulou licitações de trens nas administrações dos tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, de 1998 a 2008. O processo, contudo, estacionou no MPF.”
A Fenametro condena a atitude da justiça paulista e exige a conclusão do processo!
Leia a matéria completa do jornal O Estado de S.Paulo que explica a acusação
